terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Sucuri mata jovem de 18 anos que tentava atravessar um riacho

Moradores do município de São Bernardo, no Maranhão, município situado vizinho a Luzilândia, no norte do Piauí, realizam uma caçada desde domingo (22/12/2013), nas águas da Lagoa Santo Efigênio, onde uma sucuri atacou e matou, no sábado (21/12), um rapaz de 18 anos, neto do seu ‘Bernardo Boiba’, morador antigo na região e filho da senhora Rosineide. O corpo do rapaz só foi resgatado no domingo (22). Estava enroscado na sucuri, que tentava engoli-lo. O réptil matou o jovem quebrando vários ossos. A vítima havia saído de casa para deixar um cavalo do outro lado da lagoa, e como não tinha uma canoa ele a atravessou à nado e lá deixou o animal, e no seu nado de retorno, teria sido atacado pela serpente que se enroscou em seu corpo quebrando todos os ossos, mordeu todo o seu rosto, mas não conseguiu engolir. O corpo do jovem foi encontrado com o rosto bastante ferido e arranhado pela sucuri, possivelmente pelas tentativas de abocanhá-lo, e que, só não o teria engolido, possivelmente por ser ele uma pessoa de grande porte e a sucuri não ser tão grande. Com informações Interligado, imagens ilustrativa.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Novo KDSi 450 RTF. "Um hobby viciante"

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Prefeito de Sena Madureira diz que "2013 foi um ano de desafios, mas também de conquistas."

Prestes a completar um ano de mandato, prefeito Mano Rufino faz um balanço do seu primeiro ano a frente do executivo, fala das expectativas para 2014 e dos desafios que ainda estão por vir!
o prefeito Mano Rufino assumiu a direção do 3º maior município do Acre, em meio a incertezas e com a prefeitura inadimplentes em algumas áreas, essenciais para o bom funcionamento do executivo. “Inicialmente, quero agradecer a Deus por este momento e dizer que esse foi um ano de aprendizado, mas também de conquistas para nossa cidade. Assumimos a prefeitura em meio a uma crise verificada a nível mundial. Graças a Deus, conseguimos superar esse momento, nos organizar, e estamos concluindo o primeiro ano de mandato com muito otimismo. Sabemos dos problemas existentes e em nenhum momento iremos fugir de nossa responsabilidade. Pelo contrário, estamos nos esforçando e buscando as parcerias certas, para darmos uma resposta à comunidade”, comentou. a máquina pública, Mano falou de suas expectativas para 2014 e o que a população pode esperar para esse ano que se inicia. Confiram algumas conquistas desse primeiro ano de mandato: Novo maquinário para auxiliar na abertura de ramais e nos serviços urbanos do município. De maneira inédita a prefeitura de Sena Madureira adquiriu através de parcerias com o Governo Federal, Governo do estado e parlamentares da base aliada, maquinário novo, para começar o ano de 2014 com a patrulha mecanizada trabalhando a pleno vapor. A exemplo de anos anteriores onde a prefeitura trabalhava com máquinas sucateadas e sendo reparadas muitas vezes quando já devia estar atuando na reabertura de ramais, tornando possível o escoamento da produção de produtores rurais, que é o que movimenta a economia local.
Início da construção de 10 escolas em alvenaria na zona rural Esse é um ponto que considero essencial e que todo administrador deveria ter o cuidado de investir incansavelmente, porém não é o que tinhamos observado nos últimos anos em nossa cidade. A educação rural do nosso município nunca recebeu atenção e valorização como agora. Quando falo da valorização, não me refiro somente a salários, pois sabemos que esse ainda é um tema polêmico e não cabe nos aprofundarmos nesse debate pois o foco da discussão é outro. Quero salientar a valorização com relação ao ambiente de trabalho dos professores rurais. As escolas que estão em construção na zona rural, estão sendo construídas com o mesmo padrão de qualidade que as da zona urbana. Algumas como a do Km 16 da Br 364 sentido Sena-Manoel urbano, tem previsão para funcionar já no início de 2014 e, se encontram com as obras bem avançadas.
Além da escola do ramal 16 também estão sendo construídas as escolas: Rozemary Martins Teixeira Bezerra (colônia Campinas) São José (seringal São José, rio Iaco) Zuila Feitosa (colônia São João – Boca do Caeté) Odinéia Matos (projeto Providência Capital, rio Macauã) Francisco de Paula Bezerra (projeto Boa Esperança) Jaime Nogueira (estrada Xiburema, km 17) Júlia Ferreira (gleba São Jorge, km 13) Granja (seringal Granja, rio Caeté) Cumarú (seringal Cumarú, rio Caeté) esses são alguns benefícios alcançados em 2013, dentre outros que merecem destaque, como o policiamento ostensivo no bairro segundo distrito, parcerias com o Ifac, cedendo prédio municipal para que o instituto consiga desempenhar suas atividades acadêmicas até o término de sua sede própria ainda em construção. através de parcerias com a Eletrobrás, a prefeitura conseguiu entregar geladeiras novas para famílias de baixa renda, reduzindo o consumo de energia e consequentemente fazendo com que as pessoas mais necessitadas aumente o seu poder de compra. Outra atitude louvável que merece destaque é o tratamento que o poder público municipal dispensou para a regularização fundiária no município, entregando títulos definitivos de terrenos, facilitando o crédito para construção junto a bancos, aquecendo mais uma vez a economia local. Construção de unidades de saúde na zona urbana e zona rural Duas unidades de saúde que funcionavam em prédios alugados ganharam sede própria. Utilizando recursos do governo Federal, a prefeitura construiu neste ano as unidades Carlos Afonso Vieira de Araújo, localizada no cruzamento das ruas Cunha Vasconcelos e Monsenhor Távora, e Aguinaldo Nunes, situada no bairro da Pista. Os atendimentos já estão acontecendo nos novos espaços, com mais conforto para os profissionais e para os pacientes. Na zona rural, outras quatro unidades de saúde estão em fase de conclusão, nas seguintes comunidades: Boca do Caeté, Cazumbá-Iracema (rio Caeté), Projeto de Assentamento Favo de Mel (BR 364) e Recife (alto rio Iaco). Além disso, encontra-se em andamento o trabalho de reforma no Centro de Saúde Élson Damasceno Lopes, localizado na avenida Avelino Chaves, unidade de referência para os moradores da zona rural de Sena Madureira.
Temos a esperança de um ano de 2014 com muito trabalho a ser feito, mas acreditamos no empenho e dedicação de Mano Rufino, para trazer de volta a alto estima do madureirense,contrariando aqueles que pensam apenas em seu interesse próprio e torcem para o fracasso da gestão Mano Rufino, para esses o prefeito afirma que vai dar a resposta com muito trabalho, pautado na valorização e no respeito com a coisa pública. Que venha 2014, é o que todos queremos, uma Sena Madureira cada vez mais digna, mais hospitaleira e que faça jus ao título de Princesinha do Acre, outrora perdido. da redação do Blog Atualidades do Acre

Trabalhe com Marketing Multinível de forma segura e amparada na lei. Conferencia Polishop acontece no sábado em Sena Madureira

Para quem teve suas economias bloqueadas por uma decisão judicial, está pagando altos juros por conta de dívidas que contraiu junto a bancos e outros órgãos credores, falar de MMN soa como um chamado para o suicídio. Pode até ser considerado absurdo que alguém ainda se proponha a ingressar nesse tipo de negócio, mas esse absurdo é uma realidade bem rentável, para uma parcela de jovens empreendedores brasileiros que só tem crescido nesses últimos anos, que fazem parte de uma empresa sólida, nacional e que cresce a uma velocidade espantosa. Trabalhar com MMN, (marketing multi nível) é uma opção pra quem quer complementar a sua renda familiar e, dependendo da intensidade com que a pessoa se envolva no projeto, pode passar a ser a sua única renda, que não fica devendo em nada aos melhores salários que se possa imaginar do funcionalismo público. Em tempos de bloqueio da empresa Impactus Telexfree pode parecer inconveniente e maluco se alguém lhe abordar para lhe induzir a fazer investimento do seu capital nesse tipo de negócio mas, mesmo soando estranho a seus olhos, lhe convido a permanecer nessa singela leitura, pois ela pode lhe trazer a liberdade financeira que sempre sonhou. A rede de lojas Polishop dispensa qualquer apresentação, mas em poucas palavras tentarei trazer uma definição rápida dessa Empresa, genuinamente nacional, fundada por João Appolinário, é uma das empresas do ramo de vendas físicas e pelo E-comerce que mais cresce no Brasil e bate recordes de vendas a cada ano consecutivo. Você pode fazer parte desse sucesso, participando diretamente dos lucros dessa empresa gigantesca, que tem seu canal próprio de televisão, montando sua loja através da criação de sua própria loja, venda produtos exclusivos e banhe uma porcentagem sobre o valor das suas vendas e, tenha a oportunidade de criar a sua própria rede de empreendedores e tenha ganhos significativos que podem transformar radicalmente a sua vida. Acontece uma palestra neste sábado, em Sena madureira com o representante da rede POLISHOP no Acre, Jocicleiton que vai estar explicando como o negócio funciona e posteriormente estará aceitando adesões em sua rede que está em fase de construção. Você é nosso convidado, se você sonha como eu, em construir uma independência financeira, venha para a reunião POLISHOP, que acontece nesse sábado, 28 de dezembro no auditório da pracinha do bosque, a partir de 13 horas, (1 hora da tarde), venha e tenha a possibilidade de fazer parte dessa empresa consolidada e em franca expansão. mais esclarecimentos através do telefone (68)99725301, falar com luzailson (nenquinha), te espero lá! por motivo dos líderes que vinham de campo grande não terem conseguido vôos para o Acre, teremos amanhã uma pequena reunião, mas não será como havíamos planejado, mas mesmo assim, estaremos no auditório para esclarecer dúvidas e apresentr o negócio polishop pra quem interessar!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Darcy Ribeiro explica a desvantagem histórica do negro em relação ao branco

Uma das maiores balelas do discurso anti-cotas no Brasil é que as políticas de ação afirmativa não se justificam porque “todos são iguais perante à lei”. Iguais como, se uns saíram na frente, com séculos de vantagem, em relação aos outros?(...) Ninguém melhor do que o antropólogo Darcy Ribeiro, grande inspirador deste blog, para explicar como esta “igualdade” de condição nada mais é do que uma falácia por parte de quem, no fundo, deseja perpetuar as desigualdades raciais em nosso país. Os trechos que selecionei são do livro O O Povo Brasileiro (Companhia das Letras), cuja leitura recomendo fortemente. Deveria ser obrigatório em todas as escolas. Atentem para um detalhe: reconheçam no texto de Darcy os futuros meninos de rua. (Leia também o texto que postei ano passado, aqui.) Por Darcy Ribeiro A distância social mais espantosa no Brasil é a que separa e opõe os pobres dos ricos. A ela se soma, porém, a discriminação que pesa sobre negros, mulatos e índios, sobretudo os primeiros. Entretanto, a rebeldia negra é muito menor e menos agressiva do que deveria ser. Não foi assim no passado. As lutas mais longas e cruentas que se travaram no Brasil foram a resistência indígena secular e a luta dos negros contra a escravidão, que duraram os séculos do escravismo. Tendo início quando começou o tráfico, só se encerrou com a abolição. Sua forma era principalmente a da fuga, para a resistência e para a reconstituição de sua vida em liberdade nas comunidades solidárias dos quilombos, que se multiplicaram aos milhares. Eram formações protobrasileiras, porque o quilombola era um negro já aculturado, sabendo sobreviver na natureza brasileira, e, também, porque lhe seria impossível reconstituir as formas de vida da África. Seu drama era a situação paradoxal de quem pode ganhar mil batalhas sem vencer a guerra, mas não pode perder nenhuma. Isso foi o que sucedeu com todos os quilombos, inclusive com o principal deles, Palmares, que resistiu por mais de um século, mas afinal caiu, arrasado, e teve o seu povo vendido, aos lotes, para o sul e para o Caribe. Mas a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi, ainda é, a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional. Nela se viu incorporado à força. Ajudou a construí-la e, nesse esforço, se desfez, mas, ao fim, só nela sabia viver, em função de sua total desafricanização. A primeira tarefa do negro brasileiro foi a de aprender a falar o português que ouvia nos berros do capataz. Teve de fazê-lo para poder comunicar-se com seus companheiros de desterro, oriundos de diferentes povos. Fazendo-o, se reumanizou, começando a sair da condição de bem semovente, mero animal ou força energética para o trabalho. Conseguindo miraculosamente dominar a nova língua, não só a refez, emprestando singularidade ao português do Brasil, mas também possibilitou sua difusão por todo o território, uma vez que nas outras áreas se falava principalmente a língua dos índios, o tupi-guarani. Calculo que o Brasil, no seu fazimento, gastou cerca de 12 milhões de negros, desgastados como a principal força de trabalho de tudo o que se produziu aqui e de tudo que aqui se edificou. Ao fim do período colonial, constituía uma das maiores massas negras do mundo moderno. Sua abolição, a mais tardia da história, foi a causa principal da queda do Império e da proclamação da República. Mas as classes dominantes reestruturaram eficazmente seu sistema de recrutamento da força de trabalho, substituindo a mão de obra escrava por imigrantes importados da Europa, cuja população se tornara excedente e exportável a baixo preço. (…) O negro, sentindo-se aliviado da brutalidade que o mantinha trabalhando no eito, sob a mais dura repressão –inclusive as punições preventivas, que não castigavam culpas ou preguiças, mas só visavam dissuadir o negro de fugir– só queria a liberdade. Em consequência, os ex-escravos abandonam as fazendas em que labutavam, ganham as estradas à procura de terrenos baldios em que pudessem acampar, para viverem livres como se estivessem nos quilombos, plantando milho e mandioca para comer. Caíram, então, em tal condição de miserabilidade que a população negra reduziu-se substancialmente. Menos pela supressão da importação anual de novas massas de escravos para repor o estoque, porque essas já vinham diminuindo há décadas. muito mais pela terrível miséria a que foram atirados. não podiam estar em lugar algum, porque cada vez que acampavam, os fazendeiros vizinhos se organizavam e convocavam forças policiais para expulsá-los, uma vez que toda a terra estava possuída e, saindo de uma fazenda, se caía fatalmente em outra. As atuais classes dominantes brasileiras, feitas de filhos e netos de antigos senhores de escravos, guardam, diante do negro, a mesma atitude de desprezo vil. Para seus pais, o negro escravo, o forro, bem como o mulato, eram mera força energética, como um saco de carvão, que desgastado era facilmente substituído por outro que se comprava. Para seus descendentes, o negro livre, o mulato e o branco pobre são também o que há de mais reles, pela preguiça, pela ignorância, pela criminalidade inatas e inelutáveis. Todos eles são tidos consensualmente como culpados de suas próprias desgraças, explicadas como características da raça e não como resultado da escravidão e da opressão. Essa visão deformada é assimilada também pelos mulatos e até pelos negros que conseguem ascender socialmente, os quais se somam ao contingente branco para discriminar o negro-massa. A nação brasileira, comandada por gente dessa mentalidade, nunca fez nada pela massa negra que a construíra. Negou-lhe a posse de qualquer pedaço de terra para viver e cultivar, de escolas em que pudesse educar seus filhos, de qualquer ordem de assistência. Só lhes deu, sobejamente, discriminação e repressão. Grande parte desses negros dirigiu-se às cidades, onde encontraram, originalmente, os chamados bairros africanos, que deram lugar às favelas. Desde então, elas vêm se multiplicando, como a solução que o pobre encontra para morar e conviver. Sempre debaixo da permanente ameaça de serem erradicados e expulsos. (…) BRANCOS VERSUS NEGROS Examinando a carreira do negro no Brasil, se verifica que, introduzido como escravo, ele foi desde o primeiro momento chamado à execução das tarefas mais duras, como mão-de-obra fundamental de todos os setores produtivos. Tratado como besta de carga exaurida no trabalho, na qualidade de mero investimento destinado a produzir o máximo de lucros, enfrentava precaríssimas condições de sobrevivência. Ascendendo à condição de trabalhador livre, antes ou depois da abolição, o negro se via jungido a novas formas de exploração que, embora melhores que a escravidão, só lhe permitiam integrar-se na sociedade e no mundo cultural, que se tornaram seus, na condição de um subproletariado compelido ao exercício de seu antigo papel, que continua sendo principalmente o de animal de serviço. Enquanto escravo poderia algum proprietário previdente ponderar, talvez, que resultaria mais econômico manter suas “peças” nutridas para tirar delas, a longo termo, maior proveito. Ocorreria, mesmo, que um negro desgastado no eito tivesse oportunidade de envelhecer num canto da propriedade, vivendo do produto de sua própria roça, devotado a tarefas mais leves requeridas pela fazenda. Liberto, porém, já não sendo de ninguém, se encontrava só e hostilizado, contando apenas com sua força de trabalho, num mundo em que a terra e tudo o mais continuava apropriada. Tinha de sujeitar-se, assim, a uma exploração que não era maior que dantes, porque isso seria impraticável, mas era agora absolutamente desinteressada do seu destino. Nessas condições, o negro forro, que alcançara de algum modo certo vigor físico, poderia, só por isso, sendo mais apreciado como trabalhador, fixar-se nalguma fazenda, ali podendo viver e reproduzir. O débil, o enfermo, o precocemente envelhecido no trabalho, era simplesmente enxotado como coisa imprestável. Depois da primeira lei abolicionista –a Lei do Ventre Livre, que liberta o filho da negra escrava–, nas áreas de maior concentração da escravaria, os fazendeiros mandavam abandonar, nas estradas e nas vilas próximas, as crias de suas negras que, já não sendo coisas suas, não se sentiam mais na obrigação de alimentar. Nos anos seguintes à Lei do Ventre Livre (1871), fundaram-se nas vilas e cidades do Estado de São Paulo dezenas de asilos para acolher essas crianças, atiradas fora pelos fazendeiros. Após a abolição, à saída dos negros de trabalho que não mais queriam servir aos antigos senhores, seguiu-se a expulsão dos negros velhos e enfermos das fazendas. Numerosos grupos de negros concentraram-se, então, à entrada das vilas e cidades, nas condições mais precárias. Para escapar a essa liberdade famélica é que começaram a se deixar aliciar para o trabalho sob as condições ditadas pelo latifúndio. Com o desenvolvimento posterior da economia agrícola de exportação e a superação consequente da auto-suficiência das fazendas, que passaram a concentrar-se nas lavouras comerciais (sobretudo no cultivo do café, do algodão e, depois, no plantio de pastagens artificiais), outros contingentes de trabalhadores e agregados foram expulsos para engrossar a massa da população residual das vilas. Era agora constituída não apenas de negros, mas também de pardos e brancos pobres, confundidos todos como massa dos trabalhadores “livres” do eito, aliciáveis para as fainas que requeressem mão-de-obra. Essa humanidade detritária predominantemente negra e mulata pode ser vista, ainda hoje, junto aos conglomerados urbanos, em todas as áreas do latifúndio, formada por braceiros estacionais, mendigos, biscateiros, domésticas, cegos, aleijados, enfermos, amontoados em casebres miseráveis. Os mais velhos, já desgastados no trabalho agrícola e na vida azarosa, cuidam das crianças, ainda não amadurecidas para nele engajar-se. (…) Assim, o alargamento das bases da sociedade, auspiciado pela industrialização, ameaça não romper com a superconcentração da riqueza, do poder e do prestígio monopolizado pelo branco, em virtude da atuação de pautas diferenciadoras só explicadas historicamente, tais como: a emergência recente do negro da condição escrava à de trabalhador livre; uma efetiva condição de inferioridade, produzida pelo tratamento opressivo que o negro suportou por séculos sem nenhuma satisfação compensatória; a manutenção de critérios racialmente discriminatórios que, obstaculizando sua ascensão à simples condição de gente comum, igual a todos os demais, tornou mais difícil para ele obter educação e incorporar-se na força de trabalho dos setores modernizados. As taxas de analfabetismo, de criminalidade e de mortalidade dos negros são, por isso, as mais elevadas, refletindo o fracasso da sociedade brasileira em cumprir, na prática, seu ideal professado de uma democracia racial que integrasse o negro na condição de cidadão indiferenciado dos demais. Florestan Fernandes assinala que “enquanto não alcançarmos esse objetivo, não teremos uma democracia racial e tampouco uma democracia. Por um paradoxo da história, o negro converteu-se, em nossa era, na pedra de toque da nossa capacidade de forjar nos trópicos esse suporte da civilização moderna”. Por Cynara Menezes, em seu blog

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Policia Federal chega primeiro e mata perigosa quadrilha de assaltantes no Maranhão

A Polícia Federal acabou com uma das mais perigosas quadrilhas de assaltantes do país, que em suas ações aterrorizava e matava inocentes durante assaltos a bancos, carros fortes e grandes empresas. O serviço de inteligência da PF conseguiu descobrir um plano da quadrilha para assaltar um banco no interior do Estado do Maranhão, e montou todo um aparato para esperar os bandidos, que ao chegarem abriram fogo contra a PF, mas foram surpreendidos e mortos com armas de grosso calibre que foram adquiridas recentemente pela PF. (Foto – LRS2 – Detail – R) O fato aconteceu na semana passada, mas só agora é que as imagens foram liberadas para a imprensa. Outra ação também da PF, desta vez no Estado da Paraíba, deixou um saldo de seis bandidos mortos em sua maioria do Estado do Pernambuco. Vale salientar que nas duas ações, graças à Deus não houve baixa do lado da PF. Apesar de sabermos que as imagens são muito fortes e chocantes, temos o dever de mostrarmos a realidade, até para desencorajarmos qualquer jovem que por ventura pense um dia em entrar no escuro mundo da criminalidade, onde os caminhos são tortuosos e o final sempre é ou na cadeia ou dessa forma trágica. Fonte: Faca na Caveira

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Sena madureira tem um trânsito comparado apenas a cidades como Lima, a capital do Perú, considerada como uma das cidades com o transito mais caótico de todas.

O transito da nossa querida Sena Madureira é um assunto que mereceria um pouco mais de atenção das nossas autoridades. Nossos nobres vereadores, que tem nas mãos o poder de legislar, deveriam olhar mais atentamente para esse problema que temos em nossa cidade. É preciso educar a toda uma geração para que as pessoas tenham a mentalidade que a ruas é um espaço destinados aos veículos. mas para essa mentalidade mudar, é preciso ir mais além, o poder público através dos impostos que pagamos, tem a obrigação de oferecer um espaço próprio para os ciclistas e os pedestres transitarem. Vejamos o exemplo da Avenida Brasil, que tem uma ciclovia e mesmo assim pedestres e ciclistas insistem em transitar pela via principal. O curioso é que quando você motorista, chega perto de um pedestre ou ciclista, no meio da rua, você tem que parar seu carro, esperar que ele saia do meio da rua, ainda ouvindo palavras obscenas e de baixo calão. Essas mesmas pessoas que abusam da paciência dos motoristas em Sena Madureira, quando se dirigem para Rio Branco, automaticamente se educam no trânsito, "andam direitinho" pelas calçadas, na capital, o buraco é mais embaixo, pedestre e ciclista no meio da rua não vive muito. Então diante dessa prerrogativa, tenho o seguinte questionamento: O motorista de Rio Branco é um selvagem ao volante? E eu mesmo respondo com um sonoro NÃO, na capital o pedestre e o ciclista conhecem o seu lugar, a cidade oferece um espaço para pedestre e ciclistas, ou seja, a cidade evoluiu junto com seus problemas, as pessoas foram educadas a ocupar cada uma o seu espaço, muitas vezes pagando um alto preço. mais uma vez repito que é preciso uma ação conjunta do poder público, fazendo a sua parte, construindo um espaço para os pedestres e ciclistas transitarem, mas é preciso mudar a cabeça de toda uma geração, é preciso que habitantes de Sena madureira entendam que as ruas é lugar de veículos automotores, é preciso que a ESCOLA assuma seu papel de formadora de opiniões,é preciso que a educação no trânsito seja incluída no currículo da educação básica das escolas madureirenses, para que no futuro possamos desfrutar de uma cidade mais organizada, onde as pessoas ocupem o seu espaço de direito, sem "atropelar" o direito de ninguém. Quem dirige em Sena Madureira e alguma vez na vida teve que andar apressado para cumprir horário sabe do que eu estou falando. Atenção autoridades madureirenses, nóis já não aguentamos mais essa bagunça. É preciso que alguem tome atitudes que resolvam a curto e a longo prazo, o modelo peruano de transito, adotado em nossa cidade.

domingo, 22 de dezembro de 2013

A família ALMEIDA comemora NOVENTA anos de uma de suas matriarcas.

Hoje 22 de dezembro de 2013, comemora-se o NIVER de dona IRENE ALMEIDA, que comemorou ao lado de familiares e amigos a passagem de mais um ano de vida, na oportunidade 90 anos de vida bem vividos. A lucidez de Dona Irene é fantástica. Lembra de acontecimentos e fatos que marcaram sua vida. O encontro aconteceu na Igreja, no bairro Cristo Libertador, proximo a estação de tratamento do DEAS. A família esteve reunida em uma celebração da missa e um delicioso café da manhã. parabéns Tia Irene, muitos anos de vida!

"Pedalada pelada" reune cerca de duzentos ciclistas em Porto Alegre.

Objetivo foi promover 'naturalização do corpo' e pedir segurança no trânsito. Grupo percorreu a Região Central e polícia não registrou incidentes. Um grupo de ciclistas realizou um passeio sem roupas na tarde deste sábado (21) pela Região Central de Porto Alegre. A "Pedalada Pelada” durou cerca de uma hora, das 18h às 19h, quando parte do grupo que estava em frente ao prédio da Prefeitura se dispersou. Segundo a Brigada Militar, o passeio contou com cerca de 200 pessoas e ocorreu de maneira tranquila. De acordo com a cicloativista Bruna Niewski, de 28 anos, a pedalada tinha dois objetivos distintos: promover a "naturalização do corpo" e protestar por um trânsito mais seguro. "A questão da pedalada é realizada mundialmente, mas sempre referindo-se ao trânsito, onde os corpos dos ciclistas são como um para-choque. Porém, esta não era a pedalada mundial. Foi organizada em outra data, de forma autônoma", disse a ativista, estudante do alemão e formada em marketing. Bruna conta que nem todos estavam completamente sem roupas. "Eu só tirei a parte de cima, mas estava com sutiã. A ideia é que cada um se sinta livre e vá como se sentir melhor", contou. Segundo Bruna, grande parte dos participantes se despiu durante o passeio. "No começo acho que o pessoal fica com um pouco de vergonha, mas depois você vê todo mundo pelado e é tão natural que os estranhos são os que estão de roupa", disse a ativista.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Animal desconhecido é encontrado morto em praia nordestina.

Pescadores e frequentadores da Praia do Grumarejo, em Sergipe, ficaram muito assustados com uma criatura gigante que amanheceu encalhada na praia. O animal desconhecido foi encontrado por um pescador que chegava para trabalhar por volta das 5h40. João Modena foi o primeiro a ver a estranha criatura, que já estava morta. Ele chamou outros pescadores e a movimentação atraiu a atenção de outras pessoas que já se movimentavam pela praia. Algumas fotos foram tiradas por um popular e enviadas aqui para a redação do Jornal VDD. O biólogo Luis Mell, consultor do Jornal VDD, disse que nunca viu nada parecido. Javier Asenjo, especialista em vida marinha da Marinha Espanhola, disse por telefone que a criatura é um espécime único e que está aguardando amostras de tecido do animal para testes de DNA. O animal que tem cerca de 12 metros de comprimento, ainda não foi pesado. Possui dentes afiados como os das piranhas e não aparenta ter nenhum mecanismo que permita a respiração debaixo d’água. Populares acreditam ser um monstro pré-histórico. A dúvida e o medo ainda pairam sobre a cidade.

Menina dá uma moeda ao músico e a magia acontece!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

ONDA DE ATAQUE EM PORTO VELHO: Governo trabalha para desarticular grupo criminoso

O Gabinete de Gestão Integrada reunido na manhã desta sexta-feira (20), com os órgãos que compõem o sistema de Segurança Pública, informa a população que desde os primeiros momentos dos fatos ocorridos na noite de 19/12/13 tomou providências no sentido de identificar e prender os acusados das ações criminosas, continuando nesta manhã o seu acompanhamento pelas forças de segurança pública com identificação dos responsáveis pelos ataques. O esfacelamento de grupos criminosos armados será intensificado e, ainda que haja reações desta natureza, as medidas do Sistema de Segurança Pública serão ainda mais ampliadas, de modo que garantimos à população sua rotina. Em decisão do Gabinete de Gestão Integrada, foram tomadas as seguintes medidas: 1) Reforço do policiamento ostensivo em toda a capital do Estado, de forma ininterrupta, com abordagens a qualquer veículo ou pessoa em atitude suspeita; 2) Presença maciça da Polícia Civil em campo realizando as investigações pertinentes com apoio das unidades de inteligência; 3) Apoio aéreo da PRF e Sesdec nas operações ostensivas; Em razão da difusão de informações aleatórias, notadamente nas redes sociais, conclamamos que não se dê propagação a fatos não confirmados, devendo toda e qualquer informação relevante ser direcionada ao 197, com preservação de sigilo da fonte. GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA Assinam a nota: Marcelo Nascimento Bessa – Secretário de Justiça, Defesa e Cidadania. Cel PM Paulo César de Figueiredo – Comandante Geral da Polícia Militar Cel BM Lioberto Ubirajara Caetano de Souza – Comandante Geral dos Bombeiros Militares Dr. Pedro Roberto Gemignani Mancebo – Delegado Geral da Polícia Civil Alvarez de Souza Simões – Superintendente Regional da PRF em Rondônia DPF Fabrício Camargo Lopes – Delegado da Polícia Federal Elizete Gonçalves de Lima – Secretária de Justiça Marcelo Eduardo P. da Silva – Departamento Penitenciário Nacional

Noite de terror no nosso estado vizinho, Porto Velho vive insegurança, assassinatos acontecem na calada da noite

Obitos: Alessandro da Silva Melo (menor) e Tailon Martins Rodrigues. Feridos: Airton Sena de Souza Barros; Alessandro Da Costa; Aluizio Gabriel da Silva; Caino Trindade Barata; Cristiano de Brito Dutra; Diego Henrique Pinheiro da Silva; Elton de Freitas Souto; Maicon Jordan Lima de Souza; Micael Ramalho Silva de Souza; Paulo Cezar Bolanho: Pedro Henrique de Lima; Tailon Martins Rodrigues Santos; Tiago Risk; Vilson de Souza do Norte e Zenaide Bandeira dos Santos

O brega se despede de um de seus maiores representantes!

O ritmo brega que conquistou o brasil, perde um de seus maiores representantes. Reginaldo Rossi morreu nesta sexta feira (20) aos 69 anos de idade, vítima de um câncer de pulmão, contra o qual o cantor lutava nos últimos anos. Natural do recife, Reginaldo representou bem a sua terra natal, ganhou o Brasil com o hit "garçom", que foi cantado por todas as gerações na década de 90. O brega perde um de seus mais fervorosos representantes e a música brasileira, se despede de um grande intérprete!

Ignorantes!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Nova espécie de Anta é descoberta no Brasil.

Tapirus kabomani: nova espécie de anta descoberta no Brasil. Projeto que viabilizou a descoberta contou com apoio da Fundação Grupo Boticário Crédito: Equipe responsável pelo projeto Uma nova espécie de anta, animal da ordem Perissodactyla - antas, cavalos, zebras e rinocerontes - foi descoberta nas áreas de campos amazônicos, ao norte de Porto Velho, na divisa entre Rondônia e Amazonas. A Tapirus kabomani é a primeira nova espécie da ordem Perissodactyla encontrada nos últimos 100 anos e a primeira anta revelada em 150 anos. A descoberta foi reconhecida oficialmente em 16 de dezembro deste ano, pelo Journal of Mammalogy, periódico científico voltado para estudos e pesquisas relacionados a mamíferos. Embora a espécie tenha sido oficializada em 2013, por uma equipe de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudo que revelaria a nova anta começou há aproximadamente 10 anos. A primeira evidência apareceu nas pesquisas realizadas pelo paleontólogo Mario Cozzuol, na época em que era professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Na ocasião, foi encontrado um crânio de anta diferente das demais. Após estudos morfológicos e genéticos a partir de materiais coletados com populações ribeirinhas, caçadores e índios Karitiana, concluiu-se que se tratava mesmo de uma nova espécie de anta. O estudo contou com a colaboração de oito autores de áreas distintas e, segundo o professor, todos foram imprescindíveis para o resultado. Por meio dos materiais coletados para comparação, conforme explicou Cozzuol, percebeu-se ainda que se tratava de um espécime similar à chamada ‘anta brasileira’, a Tapirus terrestris, porém com algumas diferenças. A nova espécie apresentava patas mais curtas, além de tamanho e peso menores que a ‘anta brasileira’, além de ter uma crista menos proeminente. A nova espécie também possuía coloração mais escura quando comparada à ‘anta brasileira’, sendo por isso chamada de ‘anta pretinha’ por algumas comunidades amazônicas. O professor Fabricio Santos, da UFMG, coautor do artigo que descreve a nova espécie e coordenador dos estudos genéticos, enfatiza que os dados de morfologia e genética foram muito coerentes. De acordo com Fabrício, eles permitiram a descrição de uma nova espécie de mamífero de grande porte, o qual já havia sido caçado no norte do Mato Grosso, pelo ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt, no início do século XX. O espécime capturado à época se encontra na coleção do Museu Americano de História Natural, em Nova York, nos Estados Unidos. No entanto, o esqueleto e a pele desse exemplar representante da nova espécie, chamado de holótipo, se encontram depositados na coleção zoológica do Centro de Coleções Taxonômicas da UFMG. “Nossa próxima etapa da pesquisa é determinar a distribuição real de ocorrência e o status de conservação da nova espécie, que deve estar provavelmente ameaçada, já que a espécie mais comum no Brasil, a Tapirus terrestris, já é considerada vulnerável à extinção pelo livro vermelho [Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção, organizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)”, comenta Flávio Rodrigues, professor de ecologia da UFMG e também coautor do artigo. A confirmação do novo mamífero teve apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que, entre 2010 e 2012, financiou um projeto que viabilizou os estudos. Para o paleontólogo Mario Cozzuol, o apoio da Fundação Grupo Boticário foi muito importante para a descrição desta que é a segunda espécie de anta encontrada no Brasil. “A Fundação contribuiu muito com as pesquisas. O apoio ao projeto permitiu coletar um grande número de exemplares da nova espécie para fazer a análise de DNA mais completa, análise de fezes, além da potencial distribuição da espécie, com a possibilidade de visita a alguns dos locais de ocorrência”, destacou Cozzuol. “Sem esse apoio, o processo para confirmação seria muito mais demorado”, completa. O estudo também contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Conhecimento que vem da comunidade Um ponto de destaque no processo de descoberta da Tapirus kabomani foi a valorização do conhecimento das comunidades locais das regiões em que aconteceram as pesquisas. Tratando-se agora do segundo maior mamífero da América do Sul, a nova espécie passou despercebida por muito tempo pela classe científica – principalmente pelas semelhanças em relação à ‘anta brasileira’ - porém não para os nativos, ribeirinhos e caboclos da Amazônia. “Essas populações tradicionalmente relatavam ter visto o que chamava de ‘um tipo diferente de anta’. Porém, a comunidade científica nunca deu muita atenção ao fato, sempre afirmando que se tratava da mesma Tapirus terrestris”, explicou Cozzuol. “Não deram valor ao conhecimento local e achavam que os moradores estavam equivocados. O conhecimento da comunidade local precisa ser levado em conta e foi o que fizemos em nosso estudo, que culminou na descoberta de uma nova espécie para a ciência”, ressalta o professor. A família das antas A anta faz parte da família Tapiridae, grupo de mamíferos da ordem Perissodactyla, que habita a América Central, a América do Sul e o sul da Ásia. As antas são os maiores mamíferos da América do Sul, podendo pesar até 300 quilos. Entre as características que identificam esses animais estão as patas, que possuem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Outro detalhe é a tromba flexível, com no máximo 17 centímetros, e que possui pelosimportantes para decifrar cheiro e sentir umidade. O habitat natural das antas são as florestas úmidas e próximas aos rios. Essas características dos habitats são importantes, pois frequentemente elas tomam banhos de água e lama, como forma de se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas. A alimentação, basicamente, é formada por folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto, sendo definida como herbívora. As antas possuem hábitos noturnos, escondendo-se na mata durante o dia. À noite, elas saem para pastar, passando até dez horas em busca de alimento. São consideradas animais solitários, formando casais somente na época de reprodução. A nova espécie é parcialmente simpátrica – que divide o mesmo habitat – com a outra ‘anta brasileira’, a Tapirus terrestris. Com a revelação da Tapirus kabomani, somam cinco espécies de antas descritas pela ciência. O novo animal encontrado passa a ser considerado o segundo maior mamífero sulamericano, pesando em média 100 kg, atrás apenas da ‘anta brasileira’ (Tapirus terrestris). A Fundação Grupo Boticário no apoio à descoberta de novas espécies Por meio das iniciativas de conservação da natureza apoiadas pela Fundação do Grupo Boticário já foi possível descrever 67 novas espécies de animais e plantas. Antes da Tapirus kabomani, as duas últimas descobertas foram uma ave, o pedreiro-do-espinhaço; e um anfíbio. O Cinclodes espinhacensis, pássaro que é da mesma família do joão-de-barro, foi encontrado na Serra do Cipó, localizada na região sul da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, a 50 quilômetros da capital mineira. A outra espécie encontrada, o Brachycephalus tridactylus, foi descoberta na Reserva Natural Salto Morato (PR), localizada no bioma Mata Atlântica, o mais ameaçado no Brasil.

Problemas pra sair da segundona?

Educação Cubana: dados que impressionam.

Com escassos recursos e fortes problemas econômicos oriundos de um constante bloqueio, dados da educação cubana impressionam o mundo. Por Tatiana Col, Diálogos do Sul Em 2009 a Unesco apresentou um informe de seu organismo regional, a Orealc, sobre a prova LLCE (Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade do Ensino) denominado “Segundo Estudo Regional Comparativo e Explicativo na América Latina e no Caribe”, que revelou dados muito surpreendentes para alguns analistas. Christopher Marquis do New York Times assinalou: “os estudantes cubanos, em todas as matérias examinadas, obtiveram qualificações muito superiores à media, de maneira consistente, em todas as escolas”. O estudo concluiu que “os alunos cubanos quase duplicam os resultados dos alunos que mais se aproximam deles”. O jornalista nova-iorquino apontou que os resultados “foram tão dramaticamente superiores que os pesquisadores da Unesco regressaram a Cuba e examinaram de novo os estudantes, obtendo os mesmos resultados de novo”. Jeff Puryear co-diretor da Associação para a Revitalização Educativa das Américas também se surpreendeu: “mesmo os resultados mais baixos dos cubanos alcançaram um índice superior à média da região, e aplicando nossos próprios padrões!” Seguramente isso se deve a um milagre, pois Cuba é evidentemente um país com escassos recursos e fortes problemas econômicos, devido ao constante bloqueio e dificuldades diversas. Ninguém poderia comparar com a capacidade econômica do México, do Brasil, da Argentina e inclusive do Chile e, no entanto, é inegável que a educação em Cuba supera notavelmente mesmo a das potências da região. Cuba teve 70% dos seus estudantes com qualificações de mais 350 pontos de um total de 500, enquanto a média na Argentina, no Uruguai e No Chile foi de 300 pontos. Brasil e México acusaram uma média instável de aproximadamente 250 pontos. Só um milagre da deusa Iemanjá poderia explicar esses resultados. O milagre teve início em 1959 quando a revolução triunfante dedicou-se a realizar todo tipo de projetos, cada um mais criativo e significativo. O mais conhecido, o da alfabetização, conseguiu em um ano declarar Cuba como o primeiro território livre de analfabetismo na América Latina. Menos conhecidos são os programas para mulheres camponesas, trabalhadoras, prostitutas; para crianças camponesas, órfãs ou “marginais”; para formar contingentes de professores, e poderíamos acrescentar um longo etcetera… Desde aqueles anos, o primeiro mandato foi levar todos os recursos disponíveis para as regiões devastadas pela pobreza no campo e na cidade. Este simples princípio marca uma enorme diferença com nosso próprio sistema no qual se impôs implacavelmente a máxima neoliberal de dar mais ao melhor “rankeado”, de investir somente naquilo que dá lucro, e assim persistem escolinhas abandonadas em que convivem crianças de várias séries (são 43% das 280.000 existentes), sem materiais, sem recursos, com “professores” que são rapazes treinados pelo CONAFE durante dois meses e enviados com um salário miserável. A desigualdade educativa se reproduz assim de maneira estrutural, não é preciso um censo para saber o que já sabemos faz tempo. Sem mencionar o estado desastroso da maioria das escolas, sustentadas pelos pais de família com suas “contribuições voluntárias” e os raquíticos salários dos professores mesmo com o estímulo da carreira de magistério. O milagre é que Cuba investe em educação 12.9% do PIB, no bojo de um investimento social de 30%. O México, a duras penas, destina 5% para a educação com altos e baixos pronunciados. Islândia e os países nórdicos se aproximam de 8%. Em janeiro de 1959, Cuba tinha 3 universidades públicas com 15.000 alunos e mil professores, e hoje conta com 67 instituições de altos estudos com 261.000 matriculados e 77 mil professores; 35.000 bolsistas latino-americanos passaram por suas classes, além de um novo programa de municipalização da educação superior que já construiu mais de 300 sedes universitárias municipais. Na verdade, Cuba é toda uma grande escola. O estado é o responsável integral da educação, como na Finlândia e na França. Há uma grande valorização social da profissão docente em todos os seus níveis e os salários dos professores equivalem aos de outros profissionais como médicos e físicos. As Universidades Pedagógicas têm um alto grau de formação e de exigência. Nunca há mais de 18 crianças por sala e o tempo dedicado a cada criança pra elaborar e problematizar respostas individuais duplica o da região. Estes são alguns dos fatores recolhidos por Martin Carnoy, professor da Universidade Stanford, em seu excelente livro La ventaja académica de Cuba, ¿Por qué los estudiantes cubanos rinden más?. Não necessitamos acudir a modelos tão distantes como Finlândia ou qualquer outro país altamente desenvolvido; a explicação está aqui mesmo, muito perto, e não se trata de um milagre educativo, mas sim de una política congruente com a dignidade de todo ser humano.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Com "Armas por baixo do paletó" delegados e agentes de policia permanecem nas dependencias da ALEAC, contrariando o regimento interno!

Logo depois da confusão que resultou na invasão do plenário da ALEAC, por professores insatisfeitos com a aprovação do PCCR, a imagem de delegados presentes no recinto, com as armas a mostra, intimida ainda mais, quebra as regras da casa, que era para ser exemplo de moral, lugar onde se elaboram as leis, ou voltamos aos tempos de "FAROESTE CABOCLO" e ninguém me comunicou nada!

A imagem do descaso com uma classe que contribui significativamente para o desenvolvimento da nação!

A Assembléia Legislativa do Estado do Acre, aprovou recentemente o PCCR da educação do estado. Essa matéria poderia ser digna de elogios aos nobres deputados que votaram a favor do PL, se não fosse as circunstancias em que ocorreram os fatos. O PL já tinha causado várias discussões entre a categoria e os deputados, por conta dos professores não concordarem com alguns pontos do projeto de lei. A imagem acima, traduz fielmente o tratamento que os professores deste estado estão recebendo ultimamente. Temos vários motivos para chorar, mas somos obrigados a "mostrar os dentes" sorrir ainda que seja um sorriso amarelo e sem expressão nenhuma de alegria! Falo com conhecimento de causa, porque faço parte dessa classe e desse grupo de profissionais miseravelmente remunerados. O choro da imagem acima, fala mais do que mil protestos e palavras, é um choro que expressa a traição de legítimos representantes eleitos pelo "povo" para representa-los e defender seus interesses. A mão de ferro do governo, dita as regras e os fieis escudeiros obedecem, como animais adestrados que recebem o comando de seu treinador. É preciso lembrar que somos uma boa parcela de votos, é bom lembrar que somos formadores de opiniões, é necessário lembrar "CAROS DEPUTADOS" que temos família para sustentar e que precisamos no mínimo viver com dignidade, coisa que os nobres parlamentares fazem questão de nos tirar, a dignidade de toda uma classe de dedicados profissionais. Ainda que a primavera não floresça, continuaremos na nossa árdua missão, reconhecidos ou não, como diria Geraldo Vandré, "braços dados ou não", já que a classe de educadores é a classe de trabalhadores mais desunida que conheço. É preciso acordar o gigante, é preciso revolucionar, já não cabe mais dialogo, as leis que regem nosso estado agora são aprovadas na surdina, sobre a batuta da estrela vermelha, que "DITA" e os súditos de gravata, prontamente obedecem! A imagem traduz a vergonha de toda uma categoria, que já não suporta mais o descaso, mas está amordaçada, pela mesma mordaça que calou toda uma nação, na década de 60, a imagem fala mais do que essas singelas palavras, fala mais do que toda uma classe, obrigada a engolir um plano de carreira que serve as conveniências do estado, que não tem recursos para ceder aumento para a EDUCAÇÃO,em tempos de aumentos e vantagens para todas as outras classes. O choro é o único consolo que nos resta. Luzailson Almeida Rocha Professor da rede pública de ensino.

Sena Madureira receberá moderno Campus Universitário do IFAC

Sena Madureira contará com um moderno Campus Universitário do IFAC, que está em construção e com data de inauguração ainda incerta. O novo campus trará a oportunidade para os jovens do município, que desejam cursar o ensino superior mais não tem como mudar-se para a capital Rio Branco. O IFAC, instituição que já mostrou excelência em vários cursos que ofertou no município de Sena Madureira, chega em um momento em que a juventude madureirense já não tinha mais expectativas em relação aos estudos, sendo facilmente recrutados pelo mundo do crime e o trafico de drogas, juventude ociosa, perigo iminente!

Prefeitura de Sena Madureira promete pagar o décimo terceiro salário dos servidores do quadro efetivo nesta sexta dia 20.


O Prefeito Mano Rufino promete pagar o décimo terceiro salário dos servidores do quadro efetivo do município de Sena Madureira nesta sexta-feira, dia 20. Com esse pagamento, há um aquecimento da economia local, comerciantes que apostaram em um aumento considerável nas vendas, esperam anciosos por essa injeção de capital na economia local. O salário normal está previsto para ser pago dois dias antes do natal, uma boa noticia para quem pretende garantir o natal de suas crianças e de seus entes queridos!

Curso de pós Graduação lato sensu em Tecnologia da Informação e Comunicação terá aula inaugural no final de Janeiro